sexta-feira, 20 de maio de 2011

LEVANTAMENTO DA POPULAÇÃO CANINA E FELINA EM LONDRINA

  Estudantes do curso de Medicina Veterinária iniciam nos dias 21 e 22 deste mês um levantamento sobre a população canina de Londrina. Os universitários deverão percorrer em uma primeira etapa dois bairros da cidade, dentro de um projeto piloto que pretende cobrir 100% do perímetro urbano, num prazo de 12 meses.
  O objetivo é, além de levantar a população de pequenos animais, aferir dados igualmente importantes como hábitos e cuidados da família e disseminar a cultura de guarda responsável, evitando o abandono, maus tratos e até doenças transmissíveis.
  A expectativa é fazer o levantamento como um censo, cobrindo todos os domicílios da cidade, o que ainda depende de recursos materiais e humanos.
Segundo a professora Patrícia Mendes Pereira, mais do que levantar dados sobre a população "pet" local, o enfoque é o trabalho educativo, informando os cidadãos que Londrina carece urgentemente de um Centro de Zoonoses. “É preciso que a sociedade entenda efetivamente o papel de uma estrutura como esta”, afirma a professora. Segundo ela, Londrina já enfrenta problemas graves pela ausência de um trabalho preventivo. Por isso, explica, o enfoque principal de um Centro de Zoonoses deve ser a educação. Em segundo lugar entra a estrutura para a castração de animais fêmeas, um centro cirúrgico, visando o controle de natalidade.
  O trabalho de levantamento dos cães deverá contar com apoio do professor Alexander Biondo, do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná, que já coordenou um projeto de extensão de Controle de Zoonoses na Região Metropolitana de Curitiba, também amparado na disseminação da cultura de guarda responsável de animais.
Na esteira da falta de consciência e de fiscalização, existem vários pontos conhecidos onde a população abandona cachorros, entre eles o Campus Universitário da UEL.

FONTE: Pedro Livoratti/Jornal Notícia/UEL

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